Portal de Eventos da ANCIB, XII ENANCIB: POLÍTICAS DE INFORMAÇÃO PARA A SOCIEDADE

Tamanho da fonte: 
Memória e identidade de Olavo Bilac: um estudo de sua correspondência preservada no arquivo da Academia Brasileira de Letras (1887-1919)
Daniele Achilles, Durval Vieira

Prédio: Biblioteca Central da UnB (BCE)
Sala: Auditório@BCE - GT 10: Informação e Memória
Última alteração: 20-09-2011

Resumo


Busca por meio da correspondência preservada no Arquivo da Academia Brasileira de Letras, re-interpretar a memória e a reconstruir a identidade de Olavo Bilac. Analisa a narrativa e identifica os missivistas existentes na correspondência. Apresenta as relações interpessoais e seus interesses divididos em dois eixos temáticos. O primeiro sobre as cartas referentes à Amélia e sua família tratando sobre seu relacionamento amoroso, namoro, noivado e rompimento. O segundo sobre as cartas destinadas aos amigos e companheiros da ABL, tratando sobre assuntos relacionados a literatura, política e pedidos de favores. Ratifica a importância da correspondência como suporte de memória individual necessária para a construção da memória coletiva retratada nas cartas.

Palavras-chave


Memória; Identidade; Correspondência; Olavo Bilac

Referências


ANHEZINI, Karina. Correspondência e escrita da história na trajetória intelectual de Afonso Taunay. Estudos históricos, Rio de Janeiro, n. 32, p. 1-21, 2003.

 

ARQUIVO dos acadêmicos: guia geral. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2003.

 

ARTIÈRES, Philippe. Arquivar a própria vida. Estudos históricos, Rio de Janeiro, n. 21, p. 1-30, 1998.

 

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1977.

 

CASTILHO, Ataliba Teixiera de (Org.). A sistematização de arquivos públicos. Campinas: Ed. Unicamp, 1991.

 

ELTON, Elmo. O noivado de Bilac. Rio de Janeiro: Organizações Simões, 1954. 142 p.

 

GARCIA, Maria Madalena Arruda de Moura Machado. Os documentos pessoais no espaço público. Estudos históricos, Rio de Janeiro, n. 21, p. 1-15, 1998.

 

GONDAR, Jô; DODEBEI, Vera (Org.). O que é memória social? Rio de Janeiro: Contra Capa, 2005.

 

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.

 

HEYMANN, Luciana QUILLET. Indivíduo, memória e resíduo histórico: uma reflexão sobre arquivos pessoais e o caso Filinto Müller. Estudos históricos, Rio de Janeiro, n. 19, p. 1-22, 1997.

 

LE GOFF, Jacques. Documento/monumento. In: ENCICLOPÉDIA Einaudi. Porto: Imprensa Nacional, 1997. v. 1 : Memória história.

 

LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5ª ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 2003.

 

LE GOFF, Jacques. Memória. In: ENCICLOPÉDIA Einaudi. Porto: Imprensa Nacional, 1997. v. 1 : Memória história.

 

LOUZADA, Nilson Moulin. Diferentes suportes para a memória. In: SÃO PAULO (Cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento do Patrimônio Histórico. O direito à memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: DPH, 1992. p. 13-16.

 

LOWENTHAL, David. Como conhecemos o passado.  Proj. História, São Paulo, n. 17, p. 63-201, 1998.

 

MORAES, Ana Aicídia Araújo. Tarrafa de pescaria: o uso de carta na pesquisa. Interface: comunic., saúde, educ. v. 9, n. 18, p. 169-184, jan./jun. 2006.

 

NASCIMENTO, Denise Morado; MARTELETO, Regina Maria. A “informação construída” nos meandros dos conceitos da Teoria Social de Pierre Bourdieu. DataGramaZero – revistade ciência da informação, v. 5, n. 5, out. 2006.

 

NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Proj. História, São Paulo, n. 10, p. 7-28, 1993.

 

POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992.

 

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989.

 

PROCHASSON, Christophe. “Atenção: verdade!”: arquivos privados e renovação das práticas historiográficas. Estudos históricos, Rio de Janeiro, n. 21, 1998. Disponível em: <www.cpdoc.fgv.br/revista/asp/dsp_edicao.asp?cd_edi=39>. Acesso em: 27 de abril de 2007.